"O Brasil se rendeu à simplicidade".

Nada de vestido de chita nem camisa xadrez. O modelo de Paula Fernandes não combina com os estereótipos associados às grandes estrelas da música sertaneja. Ela usa jaqueta preta de couro, saltos altíssimos, tem a voz grave e encara o entrevistador com um olhar incisivo. Parece uma roqueira. Aos 29 anos e 20 de carreira, a cantora e compositora mineira vendeu 3,2 milhões de discos e arrebatou o Brasil com os 160 shows que faz por ano. Paula falou com ÉPOCA dias atrás, no lançamento da turnê de seu 11º CD, Um ser amor (Universal). Na entrevista, refletiu sobre as razões da universalização do som sertanejo e disse que a chave de seu sucesso foi ter superado a depressão.

ÉPOCA – Em pesquisa recente, o Ibope chegou à conclusão de que o som nacional é o sertanejo. Como a música sertaneja superou o preconceito e passou a ser aceita?
Paula Fernandes – O sertanejo se tornou nacional por causa da linguagem. Acredito que o Brasil é feito não de um interior, mas de vários interiores. Ainda que a pessoa não seja do interior, é música simples, divertida, fala de amor, e todo mundo vive um amor na vida. O Brasil se rendeu à simplicidade. Porque esse é um tipo de música que você toca em qualquer lugar para qualquer público.

ÉPOCA – Por que o público do samba hoje ouve também sertanejo, algo que não acontecia antes?
Paula – Adoro samba. E faço a pergunta: por que a gente tem de ouvir um gênero só? Com tantos sambas, rocks e MPBs maravilhosos, por que restringir? As pessoas perguntam quem sou eu. Eu digo: gente, minha raiz é sertaneja, mas sou representante da música popular brasileira. Sou compositora. Como vou me reprimir se vier a inspiração de fazer um rock? O que vier é sempre muito bem-vindo, desde que me emocione.

ÉPOCA – A senhora cantaria outros gêneros, como MPB e rock?
Paula – Gravaria, claro. Seria uma oportunidade de mostrar meu lado intérprete, porque acho brilhante. Gravei outras coisas, um CD em inglês. Foi uma oportunidade maravilhosa. No meu show tem rock. É uma música bem introspectiva. As pessoas me disseram que, num show intitulado Meus encantos, não deveria cantar coisas que são obscuras em mim. E desde quando o encanto tem de ser positivo? O lado obscuro da gente tem seu encanto.
ÉPOCA – A senhora sofreu preconceito durante a carreira?
Paula – No começo, sofri preconceito por ser criança e menina. Depois, porque era adolescente. Hoje derrubei muitos preconceitos. Faço o mesmo show para rodeios, para o pessoal corporativo, para a casa de espetáculo. Faço isso com alegria. As pessoas passaram a aceitar que o artista está além da música.
ÉPOCA – A senhora mostra muita vivência para sua idade.
Paula – Acredito que a gente traz uma bagagem de outras vidas. Na última vez que falei isso, me disseram coisas horríveis. Fui batizada na Igreja Católica. Tenho fé em Nossa Senhora e em São Judas Tadeu. Todos são espíritos. Espiritismo é uma doutrina. Quando os espíritas dizem que vivemos outras vidas, não acho mal nenhum. Hoje, quando assisto a meus vídeos com 8 anos, vejo que não tem lógica eu ter tanta noção das coisas com aquela idade.

ÉPOCA – A senhora é religiosa?
Paula – Creio em Deus, oro quando posso. Fazer uma oração antes de dormir é muito importante. Mas não por obrigação social. É um desejo.  Existe aquilo em que a gente acredita e com que se sente bem. Me baseio nisso para viver com os outros e fazer meus trabalhos.
ÉPOCA – A senhora tem mais de 20 anos de carreira, mas ela só deslanchou mesmo há três anos. Por que a demora?
Paula – Sou profissional desde os 9 anos. Com 18, entrei numa depressão bem pesada e voltei para Contagem, Minas Gerais, para me tratar. Houve um momento em que cheguei a parar mesmo. Me tratei com psiquiatra, psicólogo, usei remédio de tarja preta. Tive apoio da família. Foi então que entrei numa fase mágica de autoconhecimento. Encarei minha depressão como uma oportunidade de me tornar alguém melhor e de saber o que queria.

ÉPOCA – O que mais a espantou quando virou celebridade?
Paula – A perda da liberdade foi o que mais chocou. Foi terrível não poder transitar mais sozinha na rua. Sinto falta da liberdade de ir e vir a que todo mundo tem direito. Mas hoje é impossível. Não sei ficar disfarçada. Não sei usar óculos escuros.

ÉPOCA – Como a senhora equilibra a vida artística e a pessoal?
Paula – O diálogo me ajuda muito. Lá em casa converso com todo mundo: irmã, irmão, cachorro. Até ao cachorro digo: mamãe vai trabalhar. É importante fazer isso. Meu namorado mora em Brasília. Converso muito com ele também.

ÉPOCA – Quem é ele?
Paula – Ele se chama Henrique do Valle e é dentista. Estamos juntos há um ano e meio. A gente concilia. Ele vai aonde estou. É mais difícil eu ir a nossa casa, como chamo a casa de Brasília. Converso muito com ele. É difícil para ele estar do lado de uma pessoa pública. Mas ele é muito inteligente, está se saindo muito bem. Nós dois temos de ter jogo de cintura.
"Evito falar com Roberto Carlos por causa das fofocas sobre um namoro que nunca houve"


ÉPOCA – O namoro quebrou a regra de que celebridades namoram celebridades.
Paula – Por que tem de ser assim? No meu caso, aconteceu tão naturalmente. A gente se conheceu de uma forma tão simples, do jeito que eu queria. Fui andar a cavalo na casa dele lá em Brasília. Tinha 0,00001% de chance de algo acontecer. Mas as coisas, quando têm de ser, elas são. A gente não tem de correr atrás. Se correr atrás, é capaz de achar a pessoa errada.

ÉPOCA – O grande impulso de sua carreira aconteceu por causa de sua participação no show de fim de ano do Roberto Carlos, há três anos. Como aconteceu?
Paula – Roberto me deu muita força. Nos encontramos no show Emoções sertanejas, em comemoração aos 50 anos de carreira dele. Só entrei no último minuto, porque alguns artistas levaram meu material para ele. Ele, o Dodi Sirena e o Eduardo Lages ouviram o disco e me convidaram para cantar “Caminhoneiro”, com Dominguinhos. Depois disso me convidaram para cantar o hino do Corinthians no centenário do time. No camarim, ele apareceu e disse: “Acho que vou te convidar para o especial de fim de ano”. Eu não cabia dentro do camarim. Foi mágico ele me escolher entre tantas estrelas.

ÉPOCA – Vocês ainda pretendem fazer mais programa juntos?
Paula – A gente quase não tem contato. Evito falar com Roberto Carlos, por causa das fofocas sobre um namoro que nunca houve. Queria ter mais contato com ele. O que me tirou a possibilidade foram os boatos maldosos. É engraçado como as coisas funcionam. Encontrei-me com ele naquele dia, tivemos um ensaio na semana, e ele estava com muita dor. Fiz o show sentada, porque ele não estava bem para fazer o número de pé. Eu estava com o vestidinho tão pequeno, porque só fiquei sabendo que me sentaria na hora de gravar. Dei um abraço nele e já diziam que estava namorando. Fico impressionada com a falta de criatividade do Brasil.

ÉPOCA – A senhora se sente vítima do sensacionalismo?
Paula – Um pouco. E fico me perguntando por quê. Não incomodo ninguém. Sou uma pessoa discreta. Isso incomoda. As notícias sobre mim são sobre meu trabalho. Evito falar da minha vida pessoal. Há pessoas que não respeitam ninguém. São as que inventam a notícia maldosa para criar um grande boato. Isso não é cultura das celebridades, é a ausência de cultura. São coisas que não têm lógica, e as pessoas acreditam. É um processo cruel. Convivo bem com isso. Com o tempo, não vão mais acreditar nisso.
ÉPOCA – A senhora acompanha a discussão do grupo Procure Saber, que luta para proibir as biografias não autorizadas?
Paula – Sou a favor do controle sobre as informações nas biografias. É justo a gente autorizar e saber o que será dito. Não proibiria o biógrafo, mas ia querer saber cada vírgula. Sou a favor de monitorar. Se você, como jornalista, quiser fazer uma biografia minha, terá de fazer um intensivão comigo, vamos precisar conversar muito. Aliás, já tem gente fazendo minha biografia oficial. Tr­a­ta-se da maior especialista no assunto: minha mãe, Dulce. Ninguém pode concorrer com ela no conhecimento de Paula Fernandes, não é?

Paula Fernandes no "Viva o Sucesso".

       Em duas décadas de carreira, Paula Fernandes lançou sete CDs e dois DVDs, além de um LP, gravado quando ainda era criança. Sua trajetória deu guinada depois que cantou no especial de natal ao lado de Roberto Carlos. Desde então, ela tornou-se uma das cantoras brasileiras mais requisitadas e queridas dos últimos anos. Apesar de preservar seu lado pessoal, a cantora e compositora revela ao “Viva o Sucesso” desta sexta, dia 29, às 21h15 que iniciou tardiamente seus relacionamentos. “Comecei a namorar com quase vinte anos. Dei meu primeiro beijo com quase vinte anos. Chegou tarde, mas sinto que chegou na hora certa em que eu estava um pouco mais madura, mais preparada para vivenciar uma coisa tão importante”.

       A mineira de Sete Lagoas prefere levar uma vida mais reservada quando o assunto é família, relacionamentos e amigos, e admite que o interesse por sua intimidade a incomoda. “Estamos em um meio em que as notícias bombásticas vendem. Quando as pessoas não têm nenhuma sobre mim, inventam. E acho isso covardia. Tenho muita coisa para oferecer como artista. Minha vida pessoal não é tão interessante assim”.

Paula Fernandes inicia mais uma turnê pelos EUA.

Paula Fernandes deu o ponta pé inicial na sua turnê pelos EUA. A cantora se apresentou ontem em Lynn, Massachusetts, e depois irá fazer mais 2 shows pelo país nos dias 29 e 30 na Flórida e New Jersey. 

A expectativa é que todos os ingressos esgotem, portanto, quem ainda não garantiu presença, corra e compre logo o seu ingresso.

Paula Fernandes, Gusttavo Lima e Paralamas do Sucesso serão atrações do réveillon de Fortaleza.


A prefeitura de Fortaleza divulgou nesta quarta-feira, 27, através de seu site oficial, a lista de atrações da tradicional festa de Réveillon no Aterro da Praia de Iracema. Entre os artistas confirmados estão a cantora Paula Fernandes, a banda Paralamas do Sucesso, MC Leozinho e o sertanejo Gusttavo Lima. Além das atrações cearenses Wesley Safadão e a Banda Garota Safada, Ítalo e Renno, Simone e Simaria, Luís Marcelo e Gabriel, Betinho e Thayná, Banda Patrulha e Banda Acaiaca.

A programação do evento começará a partir das 18 horas do dia 31 de dezembro e intercalará shows e apresentações de humoristas cearenses. Além do palco montado no aterro da Praia de Iracema e do show pirotécnico, a Prefeitura anunciou a instalação de uma tenda rave para aqueles que gostam de música eletrônica.

Em 2012, a festa contou com apresentações de Zezé Di Camargo e Luciano, Aviões do forró, Waldonys, Luan Santana, entre outros. O esquema de segurança e de trânsito em torno da Praia de Iracema será divulgado posteriormente no site da Prefeitura.

‘Depois que virei Teletubies, eu espero qualquer coisa’, diz Paula Fernandes.

Recentemente, Paula Fernandes foi alvo de brincadeiras na internet que comparavam seus vestidos a vários tipos de bolo. Durante a gravação do Show da Virada na noite desta terça-feira, 26, a cantora comentou o episódio.

"Qual brincadeira? Depois que virei Teletubbies, eu espero qualquer coisa. Esses bolos são privilegiados, porque os vestidos são maravilhosos. Agora, criatividade à parte, acho que cada um é livre pra fazer o que quiser. Não tenho opinião sobre isso não. Acho que as pessoas estão em busca de um grande babado a meu respeito, essa é a minha conclusão. Ninguém vai ter nada pra falar, não vou fazer barraco, então vão falar de bolo, vão falar que parece Teletubies, está tudo certo", disse ela em uma casa de espetáculos em São Paulo.

Paula contou ainda que vai passar a virada do ano fazendo show. “Vou tocar em Fortaleza, estão esperando mais de um milhão de pessoas na praia. Vou levar família, namorado... Acho que vai ser um superclima. Vou tirar dois meses de férias depois, vou ficar descalça, de coque e camiseta, do jeito que eu gosto”.

E Paula Fernandes ferveu em Sete Lagoas!!!!

        Com um público de cerca de 30 mil pessoas, a cantora se sentiu em casa e apresentou mais um belíssimo show em sua cidade natal. Antes do início de sua apresentação, Paula recebeu em seu camarim fãs, imprensa, convidados, autoridades e amigos.

       A cantora ainda foi nomeada Embaixadora da cidade de Sete Lagoas e ganhou a medalha de Mérito da cidade. "Eu estou sem palavras e muito emocionada. Gostaria de agradecer principalmente as pessoas de Sete Lagoas que sempre me deu muitas alegrias e eu levo o nome desta cidade pelo mundo com muito orgulho. Espero poder honrar sempre essa responsabilidade e esse presente de Deus. Muito obrigada", agradeceu a cantora.

       Depois de 1h30 de show, Paula Fernandes se despediu do palco ovacionada pelo público que estava presente.

       Aproveitamos para dar os parabéns a cidade de Sete Lagoas pelos seus 146 anos.




































Chegou o grande dia, daqui a pouco tem Paula Fernandes fazendo um belíssimo show em Sete Lagoas, sua terra natal.

Quem já garantiu presença?
Vai ser lindo demais!!

Local : Parque de Exposições JK

Paula Fernandes: "Minha vida pública não tem nada a ver com quem eu sou na intimidade".

A cantora mineira Paula Fernandes falou a ÉPOCA sobre como enfrenta o fato de ser uma celebridade, define seu estilo de cantar como “pop sertanejo”, cita suas influências e analisa sua voz. Ela possui uma voz grave de contralto, o que, curiosamente é incomum na música sertaneja – à exceção de sua antecessora, Roberta Miranda, com quem ela fez um dueto em “Majestade o sabiá”, de Roberta. Diz também que inveja a voz de Sandy, capaz de soltar agudos afinadíssimos. Leia outras perguntas em ÉPOCA desta semana. 
ÉPOCA – Como você lida com o fato de ter virado uma celebridade?
Paula Fernandes – Nunca desejei ser celebridade, e sim ser cantora e viver do meu trabalho. Meu trabalho é como qualquer outro, como o do advogado. A diferença é que trabalho com magia. Não vivo na fantasia, mas trabalho com ela. É difícil ser celebridade. Por mais que a gente se prepare, vivenciar a situação é totalmente diferente.

ÉPOCA – Qual a receita para fugir dos holofotes?
Paula – É ser autêntico. No meu caso, é meu estilo de vida. Não sou de balada, não sai barraco, não brigo com ninguém. Minha mãe me deu educação, não vou ficar falando mal de ninguém. Acho que é uma questão de educação. Não tenho necessidade de publicar grandes coisas. Eu tenho 2 milhões de seguidores no Twitter e 8 milhões de seguidores no Facebook. Eu divido com eles coisas que são importantes para mim. Por exemplo, o cultivo da minha horta. Isso não causa nenhum babado. A gente vive num tempo em que as pessoas trocam de namorados como trocam de roupa. Elas não cultivam as coisas simples. Eu vivo entre esses dois universos, tem dias que estou puxando a terra e penso gente, como é que pode? Na semana eu cantei com o Juanes lá em Miami. São esses extremos que me equilibram. Por isso eu divido isso com a moçadinha. Até nos momentos de me relacionar com alguém quero uma pessoa equilibrada, sensível, de cabeça boa que possa dividir comigo a minha intimidade. Minha vida pública não tem nada a ver com quem sou na intimidade.

ÉPOCA – Você passa esse autoconhecimento em suas músicas.
Paula – Sim. Eu hoje sou resultado dessa busca. É uma história longa. Eu havia morado em em São Paulo por 7 anos, em busca do sucesso. Acho que o problema se deu por causa dos muitos "nãos" que eu levei. Com 10 anos de carreira, não havia acontecido absolutamente nada. Talvez por problemas de família. Me tratei com psiquiatra, psicólogo, usei remédio de tarja preta. Tive o amor e o apoio da família. Foi então que entrei em uma fase mágica de autoconhecimento. Encarei minha depressão como uma oportunidade de me tornar uma pessoa melhor. Uma pessoa que sabe o que quer, sabe a cor, o que gosta de comer, o que quer da vida. Até então, era como se eu não existisse para mim mesma.

>> O Brasil é sertanejo

ÉPOCA – Você se reconhece nas novas modas sertanejas, como o sertanejo universitário?
Paula – Foi tanta a transformação do sertanejo que hoje eu sinto que está distante daquilo que eu canto, porque eu preservo características originais, como contar uma história da moda viola. E ainda acredito que o conteúdo não deva faltar mesmo se a música é mais agitada. Minhas canções mais dançantes não são apelativas. Têm uma mensagem divertida e levo para o lado da cantora de quermesse.
ÉPOCA – É um desafio mostrar o lado da mulher nesse gênero?
Paula – É um desafio. As mulheres se identificam com meu trabalho. Elas me veem como representante delas, não como rival. Isso é importante porque eu sei que o público que vai em maior número aos shows e compra CD é o público feminino. No meu camarim, a maioria que aparece para me cumprimentar é mulher. Mas eu consegui algo raro: atingir homens e mulheres de 0 a 100 anos de todas as classes. Eu consegui conquistar o mais difícil: o respeito dessas pessoas.
ÉPOCA – Antes disso, como você era?
Paula – Uma garota obediente, que seguia tudo o que os pais ditavam como verdade inquestionável. Embora eu tivesse personalidade, eu não exercitava tanto minha vontade. A partir dos 18 anos, as coisas mudaram. Foi difícil, mas foi a grande virada da minha vida. Desde então sei o que sou, o que quero e isso é um privilégio.

ÉPOCA – Que decisão você tomou nesse processo?
Paula – Voltei a tocar e cantar em bares em Contagem e Belo Horizonte com um cachê de R$ 40 por show. Com o dinheiro, eu conseguia ajudar em casa, pagar minha faculdade de geografia e o tratamento psiquiátrico. Melhorei, voltei a cantar de novo e melhorei a vida.
ÉPOCA – A família ajudou?
Paula – Demais. Minha mãe é uma guerreira. Moramos eu, meu irmão, minha mãe, minha prima e o cachorro, Lokinho, um maltês que é uma pessoa.

ÉPOCA – Você mora onde?
Paula – Moro em Belo Horizonte, num apartamento e numa chácara nos arredores da cidade.
ÉPOCA – Hoje é mais fácil morar em Belo Horizonte e ter uma carreira nacional?
Paula – Sem dúvida. Antes eu pegava ônibus e viajava 12 horas, fiz muito isso. Eu trabalhei em uma companhia de rodeio de São Paulo, junto com meus pais. Eu fazia a abertura dos grandes shows, muitas vezes eu cantava a Ave-Maria diante dos cavalos, essas coisas de rodeio. Viajei o Brasil todo.

ÉPOCA – Que importância os rodeios tiveram para sua formação?
Paula – Eu me formei metade com as apresentações em rodeios e metade nos bailes. Bailes são a melhor escola que um artista pode ter. Nos bailes comecei a ter contato com o gosto real das pessoas. Em paralelo, meu trabalho como compositora começou a fluir.

ÉPOCA – E você já tinha um estilo diferente?
Paula – Eu tinha muita personalidade. As pessoas me perguntavam com quem eu era parecida. Você quer ser cantora igual a quem? Eu tinha 9, 10 anos e parava para pensar. Eu respondia: eu quero cantar igual ao que eu canto. Desde sempre, nunca senti vontade de copiar ninguém.

ÉPOCA – Você tem estilo. Como você o define?
Paula – Eu falo que sou pop rural, embora minha essência seja sertaneja. Eu me sinto muito pop. Ouço todo tipo de músico, adoro vestir preto e adoro heavy metal. É um universo grande que eu mostro no meu show: a mulher sensual com transparências, a menininha romântica cheia de babados e a mulher que eu sou hoje, a mulher sertaneja, com franjas, um adereço que voltou a ficar em alta.

ÉPOCA – Sua voz é bem grave. Você desenvolveu uma técnica para cantar?
Paula – Nunca fiz aula de canto. Com o tempo, procurei um fonoaudiólogo. Tenho um preparador vocal, que me ajudou a desenvolver o diafragma. Sempre tive a voz grave, mesmo quando eu era pequena. Tecnicamente sou contralto profundo. Minhas notas são gravíssimas.

ÉPOCA – Voz grave é raro na música brasileira?
Paula – Pois é. E aí tem uma curiosidade que procurei saber. Os graves a gente já nasce com eles. Os agudos a gente desenvolve. Uma pessoa que só canta agudo não vai desenvolver os graves, porque os graves são de nascença.

ÉPOCA – Que você gosta de ouvir e que músicas influenciaram você?
Paula – Eu gosto de ouvir U2, Coldplay, John Mayer, Ana Carolina, Renato Teixeira e a Taylor Swift, com quem eu fiz uma parceria recentemente. Quem eu mais idolatro é Shania Twain. Na infância, Simon & Garfunkel, Bee Gees, Kevin Welch. Meu tio agrônomo tem uma grande discoteca em casa, e lá ouvi de tudo. Eu aprendia os acordes do violão vendo as fitas do meu tio. A primeira música que eu cantei no colégio foi “What a wonderful world”. Aos 9 anos, eu já fazia show.
ÉPOCA – Você tem influência de MPB?
Paula – Menos. Eu ouvi muito em casa moda de viola, que chamam de o verdadeiro sertanejo: Tonico e Tinoco, Zilo e Zalo, Tião Carreiro, Irmãs Galvão. Mas eu não me continha. Eu queria abrir mais. Eu ficava frustrada de cantar porque moda de viola é cantada muito agudo e eu era contralto. Eu ficava com inveja da Sandy porque ela cantava com a voz agudíssima e eu não conseguia.

E hoje é dia de mais um lindo vídeo da nossa cantora Paula Fernandes durante a sua turnê na Europa.

Imagens exclusivas que você só encontra aqui.

E o restante da história vocês querem saber? Então curta e compartilhe com a gente.


Quem gostou ? 

[Vídeos] Confira como foi a apresentação da cantora Paula Fernandes em Londres.

A cantora Paula Fernandes se apresentou em Londres no dia 10/11/2013 e o show teve como abertura a música "Navegar em Mim"...

Confira abaixo algumas músicas do show:

- Não Precisa: http://www.youtube.com/watch?v=thDlgPB-lQQ

- Sensações: http://www.youtube.com/watch?v=0Oaiuq5YR7k

- Seio de Minas: http://www.youtube.com/watch?v=94fTgZ0nbgw

- Long Live: http://www.youtube.com/watch?v=VWIyDGF7IEI

- Man! I Feel Like a Woman: http://www.youtube.com/watch?v=jcwvdeUUqdM

- You're Still The One: http://www.youtube.com/watch?v=XqiDb67bWWM

- Pra Você: http://www.youtube.com/watch?v=RtsFVS8crP0

- Pássaro de Fogo: http://www.youtube.com/watch?v=IThtDYwSzks&list=UUS0JYv-g03hbvrhe-zsmFjA

[Novidade] Kit Exclusivo CD + EP Pessoal.

Já chegou nas Lojas Americanas o super lançamento "Multishow Ao Vivo - Paula Fernandes Um Ser Amor" em CD, CD Deluxe, DVD e Kit Exclusivo com o CD + EP. 

Não perca e corra para a loja mais próxima pra garantir o seu!

Claquete!!! Otavio Mesquita bate papo com Paula Fernandes.

O apresentador Otavio Mesquita foi conversar com uma das maiores cantoras sertanejas do Brasil, a belíssima Paula Fernandes, no lançamento de seu novo DVD.

Confira o vídeo aqui: http://claquete.band.uol.com.br/videos/14745875/otavio-mesquita-bate-papo-com-paula-fernandes.html

E é a semana de Sete Lagoas... Venha assistir ao show de Paula Fernandes em sua cidade!

Essa semana tem show da Paula Fernandes em Sete Lagoas, sua cidade natal. Vamos todos espalhar coisa boa pela cidade. Além de ver um belíssimo show da cantora, a pessoa que irá ao show doará 1kg de alimento não perecível. Vamos ajudar? Quem vai ao show? Quem já trocou 1kg de alimento não perecível para assistir o show?

Garanta logo o seu ingresso, pois são limitados. Confira os pontos de trocas:

Shopping Sete Lagoas do dia 15 a 22 de novembro (Rua Otávio Campelo Ribeiro, 2801, Eldorado. Informações pelo (31) 2106-3801).

De segunda a sexta: 14h às 22h



Praça da Feirinha dia 18 a 23 de novembro (Ginásio coberto Marcio Paulino)

De segunda a sexta: 09h às 18h
Sábado (dia do show): de 8h às 12h
Informações: (31) 3773-5687



Nova Cidade – Facomsel - dia 18 a 23 de novembro (Av. Prefeito Alberto Moura, 15, Nova Cidade - próximo a faculdade Promove Campus II)

De segunda a sexta: 09h às 18h
Sábado (dia do show): de 8h às 12h

Paula Fernandes entra em campanha em apoio à luta contra o câncer de mama.

A cantora Paula Fernandes mostrou seu apoio á prevenção de um mal que atinge milhões de brasileiras: o câncer de mama.

A Mamamiga é uma organização não governamental com uma história muito linda na prevenção do câncer de mama.
Vocês sabiam que no Brasil é o câncer que mais causa morte entre as mulheres?

Temos que mudar este cenário e para isso é muito importante que as mulheres se previnem. Conheça o projeto, se informe e junte-se a essa causa!

Faça como Paula Fernandes! Apoie a Campanha Mamamiga.

Apoie você também o Movimento, acesse: www.asprecam.com.br